Vamos falar um pouco sobre qualquer coisa.Estou com vontade de escrever, mas não sei sobre o quê.Neste momento estou a olhar para uma caneta esfereográfica
azul. Ela já não tem mais tampa e a ponta do tubo onde havia uma tampinha azul
está quebrada. Porém ela ainda pode ser utilizada para que escrevamos. Ela não
escreve. Nós a usamos para escrever.Tive uma idéia! Saca só:Certa vez minha mãe disse:- Lúcia venha se sentar na mesa com a gente! - mas todos
estavam sentados
no banco.
Por que, se perguntamos a uma pessoa as horas elas nos respondem quantos
minutos faltam pra completar a próxima?- Que horas são?
- Faltam 15 prás 6.
Perguntei as horas, não quantos inutos faltam prás 6. Mas se eu
perguntasse:- Faltam quantos minutos prás 6?
aí sim ela poderia responder:
- Faltam 38 minutos.
Ainda que fosse mais fácil dizer que eram cinco e vinte e
dois.
E quando chegamos a um bar e dizemos:
- Me veja uma cerveja.
O cara deveria olhar para a garrafa fixamente e pronto. Mas se você dissesse:
- Dê-me uma cerveja. - e o cara te der, não pague. Você pediu que ele te desse, e não que te vendesse.
Mas a inspiração já acabou de novo. A Gilmara tá aqui no Messenger me enchenco o saco ao falar de casamento, de esquecer dos amigos, de ter filhos, de fazer planos.
Isso tudo é um perigo. Citando Cícero Clarindo dos Santos , um amigo de meu pai, nos tempos em que ainda não era pastor evangélico:
"Gosto muito de você, mas quero que você se foda."
Ainda tem uma amigo do meu velho, cujo nome não me lembro, que escreveu os seguintes versos:
Plantei um pé de rosas
Debaixo da minha janela
Jacaré não tem pescoço
Vou comprar uma bicicleta.
Em breve voltarei com mais. Vou tentar encontrar um livro de poesias que meu pai, Adalberto Eloz de Melo, escreveu em parceria com uns amigos.
quarta-feira, dezembro 14, 2005
TENTE LER
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Um comentário:
Blz, minha criança, fique à vontade Bjoca
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